Os 200m medley tiveram 6 primeiros dos oito finalistas de 2008. Aparentemente, seria uma estagnação desta prova. E acabou sendo. Phelps tornou-se o primeiro tri da história (só tem um recorde que ele não tem, nem terá. Alguém arrisca?), dando a prata para Lochte. O húngaro Cseh confirma a grande tradição do seu país na prova, adicionando o bronze à prata de 4 anos atrás.
Já Thiago Pereira, voltou a sua estratégia de passar forte (pior é que fez força demais, na minha opinião) e acabou cansando. Respeitável atitude e o único brasileiro a melhorar ambas as marcas (sem maiôs tecnológicos).
Cesar Cielo e Bruno Fratus fizeram novamente o que era necessário para passar para a grande final: nadaram muito rápido. Fratus melhorou sua marca pessoal, enquanto Cielo empatou em primeiro e já sabe que para vencer deve abaixar cerca de dois décimos. Os adversários devem ser os americanos Jones e Ervin. Gostei dos últimos 5m de Fratus e de sua declaração que o maior adversário é sua própria cabeça. O míssil Magnussen terá que mirar a piscina olímpica do Rio, pois ficou fora da final.
Os 200m peito era dela e desta vez a zica londrina não veio. Rebecca Soni. Primeira bi em Londres. Primeira bi nesta prova. Primeira a abaixar dos 2m20s. Apesar da aparente facilidade, as 5 primeiras bateram recordes nacionais, demonstrando que os técnicos já descobriram a fórmula para nadar mais rápido sem os maiôs tecnológicos neste estilo. Suzuki deu a primeira prata para o Japão, enquanto Efimova garantia o bronze para a Rússia.
Já os 200m costas viram a zica voltar com tudo. O americano Tyler Clary estabeleceu nova marca olímpica para bater o recordista mundial Ryan Lochte, que acabou com o bronze, pois chegou atrás do japonês Irie.
A última final viu a holandesa Ranomi Kromowidjojo repetir o feito de seus compatriotas, Inge de Bujin e Pieter vd Hoogenband, vencendo os 100m livre com uma chegada um pouco estranha. Missy Franklin saiu sem medalha desta vez, mas amanhã aparece bem para a final dos 200m costas.
A natação já deu 23 medalhas para os EUA, mais da metade conquistada até agora.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero