As finais do penúltimo dia foram as mais decepcionantes e sem nenhum novo nome olímpico.
O destaque da noite foi Felipe França, aproximando do recorde mundial nos 50m peito, com a melhor marca de 2012 para a prova não olímpica. Aliás, o próprio Cesar Cielo parabenizou pela volta das finais à noite e a eliminação das semi, mas questionou a manutenção de provas não olímpicas nesta competição.
Agora o Brasil tem as melhores marcas do ano em TODOS os 50m masculino!
Ana Carla Carvalho, companheira do Pinheiros de França, consolidou-se como o nome para o nado de peito, após fazer a dobradinha nos 50-100m.
Metade das finais de ontem valiam apenas pontos para os clubes e resultados pessoais para os atletas, mas sem a relevância do status olímpico. Além dos 50m peito, 4×50m livre (porque não o medley também???) e os 800m livre masculino completaram as provas com esta característica.
Outro que ficou a 2 décimos do recorde, este sul-americano, foi o argentino Juan Pereyra, que nada pelo Minas, nos 800m livre.
Mesmo com vitórias fáceis, Cesar Cielo e Thiago Pereira compartilharam a mesma sensação de que vão precisar nadar mais rápido em Londres se quiserem subir ao pódio nos 100m livre e nos 400m medley. Mesmo estando entre as 10 melhores marcas de 2012, todos (público, técnicos e os próprios) esperavam desempenho melhor. Ainda temos 3 meses para muito treino e acertos finais.
As estrangeiras dominaram na versão feminina, com a espanhola Mireia Belmonte invertendo as posições dos 200m medley com Joanna Maranhão, e a dinamarquesa Jeanette Ottesen conquistando sua 4a. vitória nos 100m livre.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero