A comunidade aquática agradece. São poucas piscinas, ainda mais de saltos ornamentais, disponíveis em bom estado no Brasil. A notícia de que viraria um estacionamento para (sabe-se lá quando) ser construída uma melhor nunca foi bem digerida pelos que conheciam aquele equipamento, muito menos por aqueles que frequentavam.
Felizmente houve o retrocesso na decisão de demolir o Julio Delamare, que deixou como sequela a demolição do espaço para treinos de saltos, e certamente muita coisa ainda está indefinida, uma vez que os termos com a FIFA e com o consórcio do Maracanã mudaram.
O suspense demorou 7 meses e a reabertura contou com apresentações de nado sincronizado e saltos ornamentais, além da promessa de reconstrução do ginásio de saltos e melhorias nos blocos de partida e placar eletrônico.
Manter um parque aquático não é tarefa simples, prova disso é a informação de que a piscina onde vão ser realizadas as provas de natação nos Jogos Brasileiros da Juventude (leia-se: JEBs), mesmo após reforma no ano passado para sediar o sul-americano, ficou fechada até seu retorno agora na final dos Jogos Escolares.
Outro (mau) exemplo é a piscina do Vasco, na cidade olímpica. O clube, que chegou a ser campeão brasileiro num passado recente, com a participação inclusive de Gustavo Borges, está com seu parque aquático abandonado, segundo esta reportagem. Olhem a foto e vejam se não dá desgosto: