Ele sobreviveu à era dos maiôs tecnológicos, talvez o único ou um dos poucos, mas não resisitiu aos irmãos Fraser. Brett chegou na frente com a nova marca de 1:47.18, na final em que os 3 primeiros marcaram tempo inferior ao ex-recorde de Gustavo Borges, que vinha de Mar del Plata-95. Um ano depois, já em Atlanta, Borges ficaria com a prata olímpica nos 200m livre. Shaune Fraser, que já tinha o bronze dos 100m livre, fez a inédita dobradinha para as Ilhas Caimãs. O brasileiro André Schultz acabou em 7o.
Joanna Maranhão saiu bem nos 200m medley, confiante com seus resultados anteriores, e pegou mais uma medalha, esta de bronze. A americana Smit e a jamaicana Atkinson chegaram na sua frente. Ela teve tanta gana de ganhar uma medalha depois da Depois, Joanna ainda iria ajudar (bem) o revezamento 4×200m livre a pegar a prata, chegando atrás apenas dos EUA que bateu novo recorde do campeonato. Completaram nossa equipe Jessica Cavalheiro, Manuella Lyrio e Tatiana Barbosa.
Thiago Pereira saiu bem nos 200m peito, confiante com seus resultados anteriores, e pegou mais uma medalha, esta de bronze. Epa, eu já escrevi isso… Mas na verdade a semelhança entre estes dois nadadores existe. Ambos treinam medley e, portanto, são “coringas” – nadam várias provas. Os americanos Mahoney (este bateu o recorde do campeonato) e Burckle fizeram mais uma dobradinha americana. Antes, outros dois americanos chegaram em 1o. e 2o. nos 1500m livre, na prova em que Lucas Kanieski acabou em 5o.
Não vamos perder as contas. Na natação, Brasil com 15 medalhas (6-5-4), atrás apenas dos EUA (26 (12-10-4). Amanhã, digo, hoje, tem mais!
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero