Uma prova que teve campeão Mark Spitz, Michael Gross, Hoogenband, Thorpe e Phelps, para ficar nos mais recentes, cria naturalmente uma expectativa enorme. Assim é os 200m livre e continuou sua saga em Londres.
Os protagonistas: um americano querendo fazer história (Lochte), um francês inesperado (Agnel) e um chinês que pode sair com 3 ouro (Yang). Mais tempero com o alemão recordista mundial (Biedermann) e com o prata em Pequim, o coreano Park.
Parece que a presença do Holande fez a diferença, e Agnel foi absoluto na prova, chegando próximo do recorde olímpico de Phelps. Agora, seu técnico, que treina Muffat também, já está com 3 ouros. O oriente, com Park e Yang, completaram o pódio, deixando Lochte de fora…
Ser a Phelps de maiô. Quem vai ser? Coughlin e sua versatilidade poderia pleitear. Coventry, em sua quarta olimpíada tem a dificuldade de ser a única representante de peso de seu país. Mas a sorridente Missy Franklin participa e tem chance de ganhar inúmeras medalhas nos revezamentos americanos.
E Franklin melhorou quando necessário. Ao nadar quase meio segundo mais rápido que sua melhor marca, ela colocou a então favorita Seebohm em prantos. Detalhe, Missy nadou após uma semi nos 200m livre onde se classificou em oitava.
A queridinha do publico, recordista mundial da prova, Gemma Spofforth, acabou em quinto.
A versão masculina, com os grandões Grevers e Lacourt (2,04 e 2,00m, respectivamente) foi, até os 80m, parecendo que ia dar os dois mesmo, mas o francês, talvez animado com a vitória do seu compatriota, passou forte e ficou em quarto. O queridinho do público, ex-recordista mundial dos 50m, Liam Tancock até que tentou com sua velocidade característica, mas terminou em quinto.
Melhor para Grevers, em recorde olímpico, Nick Thoman, também americano na primeira dobradinha da competição e o japonês Irie.
Na última final do dia, Leisel Jones entrou para fazer história. Novamente. Primeira na natação australiana a participar pela quarta vez, Jones teve críticas pesadas sobre o seu peso (com o perdão do trocadilho). Acabou em quinta.
Ah, sim, a vencedora acabou sendo a lituana Ruta Meilutyte, com o ouro inédito para a Lituânia, segurou bem a recordista mundial Soni, com o bronze para o Japão de Suzuki.
Joanna Maranhão piorou um pouco seu tempo da manhã e ficou fora da final.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero