EUA x Brasil, um balanço

Atendendo a uma solicitação do leitor Rafael, vou ver se consigo consolidar algumas estatíticas e informações sobre os dois países que juntos conquistaram 2/3 das medalhas no Pan de Guadalajara.

EUA: a força feminina fez a diferença. Crédito: US Swimming

Antes de tudo, vamos lembrar que os EUA não vieram com sua equipe principal, estratégia acentuada com a diversidade e multiplicação de Mundiais;

  • Em termos de recordes de campeonato, os americanos sairam com 11 contra 4 dos brasileiros (o único a quebrar este monopólio foi Brett Fraser);
  • As vitórias do americanos já não foram tão dominantes quanto os recordes. O placar ficou em 18 contra 10;
  • Não consegui contabilizar, mas raros foram os pódiuns sem uma americano (a). Já do lado brasileiros, os nosso meio-fundistas e fundistas (de 200m a 1500 livre) não tiveram o gosto da medalha, assim como a maioria das provas femininas, que continua sem a dourada;
  • Ao contrário das brasileiras, o domínio americano veio claramente das mulheres. Das 18 vitórias, 14 (das 17 possíveis) vieram das braçadas femininas.

Então é isso: enquanto o Pan é uma competição importante no calendário brasileiro, os americanos encaram como um evento de acesso, de experiência, o que acaba acontecendo de fato, pois alguns deles estarão em Londres no ano que vem.


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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