A 31a. edição do campeoanto Europeu começou mal e terminou com dúvidas quanto à cronometragem eletrônica.
A crise europeia fez com que a Antuérpia abrisse mão do sediamento, que acabou sendo em Debrecen, na Hungria. Até aí, compreensível. Mas a data escolhida (semana passada) fez a piscina húngara ficar um pouco vazia de ídolos e de bons resultados. Quem acabou fazendo a festa mesmo foram os donos da casa, que lideraram o quadro de medalhas. Laszlo Cseh (adversário de Thiago Pereira no medley), por exemplo, aumentou sua coleção de medalhas nesta competição para 15, sendo 11 de ouro.
Mas fora um ou outro recorde de campeonato, não tivemos a qualidade esperada do continente europeu, até pelos fatores de cima e que a prioridade na temporada é a Oimpíada.
Mas o site da revista Swimming World é quem pontuou uma estatística incrível sobre o número de empates, questionando a probabilidade disso acontecer. Foram, até o penultimo dia, 7 empates apenas nas semi-finais. Acrescente ai que nos 100m borboleta tivemos 6 empates e veremos que tem algo de errado.
Importante notar que, sim, os empates existem. Apesar da cronometragem eletrônica existir até os milésimos, é contabilizado até o centésimo de segundo (tente cronometrar isso…). Fernando Scherer mesmo empatou com mais dois atletas, nas eliminatórias dos 50m livre em Atlanta-96 e teve que nadar novamente para então garantir o bronze na final. Agora, estatisticamente falando, o que aconteceu em Debrecen é quase impossível. Sinal amarelo para os equipamentos eletrônicos…
Por fim, gostaria de justificar minha ausência nestes últimos dias. Acabei viajando e na volta encontrei um problema no meu computador que não consegui resolver. Espero compensar respondendo comentários e postando com mais frequencia nesta semana.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero