Mantendo a boa campanha do Rio, o Brasil se despede da cidade mexicana mantendo a terceira colocação Foi atropelado por Cuba nas modalidades de lutas (25 ouros) e atletismo (18 ouros). Do lado brasileiro, apesar das boas apresentações dos esportes individuais tradicionais (natação, judô e atletismo, que juntas sairam com mais da metade das vitórias e 40 e tantos por cento das medalhas), ainda temos muita atenção e resultados para os esportes coletivos, notadamente para o vôlei, com sua melhor atuação. Para o COB, o balanço foi positivo.
Na polêmica conta de quem fica na frente, temos: a) O COI que não divulga quem “ganhou” as olimpíadas; b) a imprensa em geral, que contabiliza as melhores performances pelo número de ouros; e c) uma tentativa que se conte as medalhas por atleta. Nesta última conta, o Brasil seria beneficiado pelas várias medalhas dos esportes de quadra e demais de equipe. Mas parece que o movimento ganhou pouca aderência e, ao menos para Londres, ainda teremos o topo sendo disputado por aqueles países que conquistam várias medalhas nos esportes individuais. Assim, além daqueles em que o Brasil saiu bem no México, o tiro, ciclismo e as lutas, por exemplo, mudam radicalmente o quadro final.
Esta é uma diferença fundamental entre Cuba e Brasil, mas não é a única. Volta e meia há comparações sobre os desempenhos esportivos destes países. Se, por um lado, somos obrigados a admitir que há algo dando certo, por outro, devemos admitir que a política de uma ilha não funciona em um continente, para ficar apenas em uma grande dificuldade.
A Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa) destacou que do mais de mil testes antidoping, apenas um atleta foi pego. Então tá…
No mais, queria agradecer a oportunidade do iG e as visitas e os comentários. Até uma próxima!!
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero