O que o mehor atleta da história olímpica (em termos de ouro em uma edição) pode querer mais? Michael Phelps deve garantir sua quarta participação olímpica em Londres com objetivo distinto.
Em recentes entrevistas, já garantiu que deve pendurar o calção depois de Londres, ou seja, nem nós, nem a mãe dele, veremos sua atuação no Rio-2016. Quer mais é curtir a vida adoidado, por exemplo, viajar sem o compromisso de ficar na rotina hotel-piscina.
Depois de alcançar o ápice de sua carreira em Beijing, ele viu seu recorde e invencibilidade serem batidos pelo compatriota Ryan Locthe; perdeu provas em Mundial; dormiu em câmara tipo Michael Jackson, foi flagrado fumando o que não devia, dirigiu embrigado, se envolveu com uma Miss, viu seu patrocinador Speedo perder a preferência dos nadadores (além de lançar um polêmico, para não dizer feio, touca-óculos)… ufa! E ainda diz que só depois ele vai curtir a vida?
Mas… e a nova meta? Bem, tem um recorde que ele ainda não tem e é bem possível: maior número de medalhas olímpicas, hoje com a ginasta russa Larissa Latynina (18). Phelps, com 16, teria chances reais de chegar ao menos em 20 e, aí sim, partir para o abraço.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero