Acabou agora a pouco a última tentativa olímpica e a seleção será anunciada na próxima semana. A maior (única?) mudança foi a inclusão de Glauber Silva, com índice nos 100m borboleta. Sua história é um drama digno de ser mencionado aqui.
Em 2010, sua mãe faleceu pouco antes do seu embarque para o Mundial de Dubai. Agora, no ano olímpico, uma semana antes do Troféu Maria Lenk, seu pai sofreu um AVC. Mesmo sofrendo emocionalmente, ele venceu grandes nomes como Kaio Márcio e o finalista olímpico Gabriel Mangabeira, mas ficou a apenas 13 centésimos do índice.
O sofrimento não acabou, mas foi amenizado com o índice feito nesta manhã. Acontece que ele teve que ficar na expectativa de que nenhum outro atleta obtivesse marca melhor que a sua à tarde. Pois a espera acabou e agora o nadador, que é do Minas Tênis Clube, pode dedicar este feito ao seu pai, que continua internado.
Valeu Glauber!
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero