Uma de cada cor. Esta é a previsão da revista Sports Illustrated de medalhas brasileiras. Seria a melhor campanha, graças ao ouro e bronze de Cielo (50 e 100m, respectivamente) e prata para Felipe França (100m peito).
Concordo com a revista, mas ainda torço para surpresas agradáveis com Thiago Pereira, Bruno Fratus e o revezamento 4×100m livre, por exemplo.
A mesma revista está colocando os 100 melhores momentos olímpicos (dos atletas americanos). Ainda faltam 6, mas a natação já apareceu em 14 momentos. Entre eles, os óbvios Phelps, Biondi e Weissmuller (não me digam que não conhecem o Tarzan, por favor), mas falta Mark Spitz (certamente estará nos próximos).
Além deles, conta sobre menos famosos mas com histórias facinantes, como a de Pablo Morales. Filho de imigrantes cubanos, ele havia acabado de bater o recorde mundial na seletiva americana antes de Los Angeles-1984, mas acabou perdendo para o Albatroz alemão, Michael Gross.
Quatro anos mais tarde, a decepção foi ainda maior. Chegou à seletiva vencendo tudo e estabelecendo um recorde que só cairia 10 anos depois, mas nem se classificou para Seul. Aposentado, voltou um ano antes de Barcelona, quando tornou-se o campeão olímpico de natação mais velho.
E o ouro não veio de forma fácil, pois quem estava naquela final era Anthony Nesty (aquele que havia vencido por 1 centésimo o favorito Matt Biondi 4 anos antes), seu compatriota Melvin Stewart (recordista mundial dos 200m) e o espanhol (bem, nem tanto) Martin Lopez-Zubero, nadando em casa.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero