Chegou a hora. Para aqueles que ainda não tiveram a chance de estar na “Disneylândia do Esporte”, a Vila Olímpica é um perigo. A natação brasileira chega oficialmente amanhã, mas certamente já tiveram reunião falando dos cuidados que se deve ter nesta reta final.
Para um dos perigos, eles já devem estar vacinados. Afinal, a chef Roberta Sudbrack, voluntária, faz um arroz e feijão (além de outras delícias, claro) que os atletas não vão encontrar na Vila. Felipe França resumiu o desafio: “A comida é excelente. Eu amo arroz, feijão e bife. Mas tenho que passar o doce e ficar com vontade”.
Sim, comida em demasia para quem deve ficar em forma é uma tentação constante. Comidas variadas, diferentes (comi kiwi pela primeira vez em Seul-88), restaurante aberto 24h, sorvetes, guloseimas – tudo di grátis! Que venha o famoso Mc, que, aliás, Felipe também adora, apenas ao final…
Outra atenção constante é a tietagem excessiva. OK, foto com Bolt ou qualquer um do Dream Team não vai matar ninguém, mas daí a sair “à caça”, não dá. O time de futebol do Brasil, por exemplo, não vai ficar na Vila. Imaginem um Neymar por lá? Daí também a escolha do judô brasileiro de ficar fora e ir apenas dois dias antes da luta.
Last, but not least, os jogos. Não, não os olímpicos, os eletrônicos. Já teve nadador que nem foi aos treinos para aproveitar mais. Mas isso foi no passado, agora todos devem estar conscientes que a próxima olimpíada só daqui a 4 anos no Rio.
Ahh, sim, veja outra distração aqui e aqui.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero