Os dois brasileiros não fizeram o que era esperado, nadarem melhor ou perto de suas marcas da temporada passada para garantir a semi nos 200m borboleta. Leonardo de Deus, campeão no Pan do ano passado, e Kaio Márcio, finalista olímpico em Pequim, acabaram fora das 16 primeiras posições. Kaio, que ficou empatado em 17o., ainda abriu mão de disputar a 1a. vaga no caso de alguém não nadar à tarde. As chances disso acontecer são remotas, uma vez que não temos revezamento, que é a justificativa maior para um atleta preferir não nadar sua prova individual.
A notícia boa foi para a classificação de Joanna Maranhão. Depois de um episódio triste que a retirou de sua melhor prova, os 400m medley, ela foi para a versão mais curta, os 200m, sem muita pretensão, já sabendo que sua melhor chance seria nos 200m borboleta. Marcando um tempo próximo de sua melhor marca sem os maiôs tecnológicos, Joanna ainda tem margem para melhorar um pouco à tarde. Quem sabe não nos surpreende novamente?
Outra que veio forte, além da chinesinha, favoritíssima em cima da campeã olímpica (Rice) e da recordista mundial (Kukors), é Coventry que parece disposta a aumentar sua coleção de medalhas olímpicas (já são sete! para o Zimbábue).
Nos 200m livre, podemos ter amanhã uma nova disputa entre Muffat e Schmitt: emoção à vista.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero