Publicado em 07/07/15, aqui
O programa dos Jogos Pan Americanos é o programa olímpico, são são 32 provas no total, 26 delas individuais. Numa análise estatística desde a primeira edição do Panamericano em 1951, fomos buscar quais as provas mais “brasileiras” da competição. Ou seja, aquelas de melhor tradição para a nossa seleção.
Em número de medalhas, uma surpresa, os 200 costas masculino é a melhor prova para o Brasil no Pan. São 10 medalhas, sendo cinco de ouro. O Brasil é tetra campeão nas quatro últimas edições, em 1999 com Leonardo Costa, 2003 com Rogério Romero e nas últimas duas com Thiago Pereira.
Os 50 livre masculino é outra prova “bem brasileira”, é a prova mais jovem do programa disputada desde a edição de 1987 em Indianápolis, são sete Panamericanos e o Brasil venceu cinco deles. Só perdemos as duas primeiras edições quando Tom Wilkens e Todd Pace venceram em 1987 e 1991 respectivamente. Depois disso, Fernando Scherer, o Xuxa, foi tri campeão e César Cielo bi. Além disso, o Brasil ainda tem mais duas pratas e um bronze, num total de oito medalhas em sete disputas de Pan Americanos.
Entre as mulheres, a melhor prova é os 100 borboleta. Nela, são quatro medalhas conquistadas, duas de prata e duas de bronze. As pratas foram com Gabrielle Rose no Pan de 95 em Mar del Plata com 1:01.67 quando a americana Amy van Dyken venceu com 1:00.71, e com Daynara de Paula na última edição em Guadalajara 2011 com 59.30, prova com vitória da americana Claire Donahue com 58.73.
Interessante que se os 100 borboleta é a melhor prova das nossas mulheres no Pan, os 100 borboleta é a pior prova dos homens brasileiros na competição. São cinco medalhas e apenas um título com Kaio Márcio em 2007 com 52.05. Os 100 borboleta estão no programa do Pan desde 1955, a segunda edição do torneio.
No lado feminino, existem quatro provas que as nadadoras brasileiras nunca ganharam uma medalha em Jogos Pan Americanos: 800 livre, 200 costas, 100 peito e 200 peito.