As primeiras eliminatórias que acabaram há pouco tiveram um balanço médio para o Brasil.
Logo na primeira prova, os 100m borboleta, uma das favoritas ao título inédito, Gabriela Silva, sentiu mal e não pegou nem final. Na série seguinte, os problemas técnicos começaram com o placar não acusando o tempo de Daynara de Paula, que ficou em primeira. Claro que problemas acontecem, mas o fato de tudo ter sido finalizado em cima da hora contribui para que equipamentos não tenham sido testados adequadamente e, portanto, as falhas são mais recorrentes. A prova viu o primeiro recorde da competição, com a americana Claire Donahue.
Na segunda prova, os 400m medley, vimos um Thiago Pereira nadar tranquilo para sua classificação para as finais que terão Diogo Yabe também. Poupar esforços é fundamental para a meta ousada de fazer uma campanha semelhante a de 4 anos atrás no Rio. Para mim, é o favorito nesta prova.
A mesma prova na versão feminina, teve Joanna Maranhão passando fácil para as finais . Larissa Cieslak ficou nas eliminatórias. Nos 400m livre, o caçula Giuliano Rocco não gostou da sua estreia pan americana, enquanto Lucas Kanieski foi para a final. Os tempos devem melhorar para os finalistas chegarem às medalhas.
Por último, o revezamento 4×100 livre teve o desempenho esperado e ficou a segunda melhor marca, na prova que viu a segunda marca da competição cair com as americanas. O interessante é que as eliminatórias nem eram necessárias, pois existiam apenas 5 equipes. O Brasil até fez a proposta para que estas provas tivessem final direto, o que não foi acatado.
Mas o dia ainda foi marcado por uma ida do nosso maior astro ao hospital. Cesar Cielo passou mal (ninguém até o momento soube explicar direito de que) e ficou apenas alguns minutos para ser examinado. A informação preliminar é de reação à altitude.
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero