Três a um, este é o saldo a favor das mulheres brasileiras na piscina pan-americana.
As finais começaram bem para o Brasil, com a prata de Daynara de Paula, nos 100m borboleta. A americana Donahue venceu praticamente com uma saída muito mais agressiva.
Apenas nos 400m livre que o Brasil não foi ao pódium nesta noite, enquanto os americanos ficaram com 80% dos ouros do primeiro dia. E quem conseguiu furar os 100% foi justamente Thiago Pereira, ganhando os 400m medley pela segunda vez, começando bem sua saga para aumentar ainda mais sua coleção, em busca de novos recordes. Ele continua se poupando o quanto pode, para chegar ao máximo de medalhas (preferencialmente douradas) em Guadalajara. Diogo Yabe ficou em sétimo.
Logo depois, Joanna Maranhão quase seguiu os passos de Thiago, mas teve que se contentar com a prata por muito pouco não conseguindo a ainda inédita dourada feminina. Apesar disso, foi muito bom ter visto sua garra, assutando a americana Julia Smit.
E o dia acabou com mais uma prata do revezamento 4×100m livre, que viu as americanas abaixarem um pouco mais o recorde da competição. Michelle Lenhardt, Tatiana Barbosa, Flávia Delaroli e Daynara de Paula, que havia se poupado de manhã (Graciele Hermann deu sua melhor marca abrindo nas eliminatórias), garantiu sua segunda medalha, até o momento a única atleta brasileira.
Gabriella Silva, que tem uma carreira de altos e baixos, acabou abrindo mão de participar da final B (do nono ao décimo-sexto colocado nas eliminatórias) e provavelmente encerrou sua participação na competição, a não ser que nade as eliminatórias do revezamento 4×100 medley, poupando a agora titular dos 100m borboleta Daynara de Paula
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero