Três ouros!

Fabíola: olhem bem para esta placa, ela não existe mais em Mundial e Olimpíada. Foto: Vipcomm

A noite, infelizmente, não começou como nós queríamos. Fabíola Molina reclamou de sua saída e também do tempo. Em cima de tudo disso, ficou a apenas 4 centésimos da medalha. Para quem tem uma saída excelente como ela, um placar lisocomo é este do Pan, fazdiferença. Pelo depoimentoela não pode colocar parafina (artificio muito utilizado no Brasil) e foi prejudicada. Tinha condições claras de pegar uma medalha, mas ficou a apenas 4 centésimos da mexicana que ficou com o bronze.

Cielo: absoluto. Foto: Satiro Sodré

Mas logo depois, veio Cielo, para confirmar seu favoritismo. Quebrou seu próprio recorde da prova na conquista do bicampeonato, com um tempo mais forte que no Mundial. Detalhe: na altitudeSaiu logo para descansar para querevezamento tentasse seu tetra(!) campeonato. A grande surpresa da prova foicubano Hanser García, ele abaixou nada menos que 65 centésimos da sua recente melhor marcaalcançada no mundial demeses atrásCompletoupódium um dos irmãos de Caimãs, Shaune. Será que foi a primeira medalha da história de seu país?

Na prova seguinte, Tatiana Lemos bem que tentou – e não tinha o que perder. Acabou sentindo o forte inicio e acabou em sétima, atras da outra brasileira, Jessica Cavalheiro.
As americanas dominaram a prova, apesar de um ataque no final da venezuelana Andreína Pinto,
que pareceu decepcionada com seu resultado.

Glória para Felipe França. Foto: Vipcomm

E a primeira dobradinha brasileira na piscina em Guadalajara saiu com os Felipes. A melhor foi para França, que dominou a prova e chegou muito perto do recorde que já dura XXX. Lima teve um final
impresionante e ficou com a prata, mas ficou triste, talvez por não ter confirmado sua vaga olímpica. Completoupódium o americano Marcus Titus.

Na última prova, a obrigação da vitoria concretizou-se, mas veio só porque o recorde do Pan foi quebrado, pois os americanos valorizaram. Bruno Fratus abriu bem melhor que na sua prova individual e deve ter a confiança para nadar bem os 50m livre. Nicholas Santos segurou a ponta para Cesar Cielo fazer uma prova tática. Confiante com seu resultado individual, passou mais fraco que o usual, para voltar um segundo mais forte que ser adversário. Nicolas Oliveira fechou bem para garantir o terceiro ouro, de um dia quase perfeito para o Brasil.

Então vamos à contagem de medalhas. Das 13 até o momento, 8 foram da natação. Dos 5 ouros, 4 vieram do Centro Aquático Scotiabank.

PS: Fiquei aguardando o site oficial me dar as parciais do revezamento, mas a Internet está meio lenta.


Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero

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