Lendo a matéria do técnico da Katie Ladeckie ser consagrado como o melhor do ano na convenção dos treinadores de natação americanos, fiquei imaginando porque estas duas iniciativas – básicas – simplesmente não foram implantadas no Brasil até hoje.
Recentemente, o COB criou a Academia de Treinadores, preenchendo uma lacuna histórica de capacitação continuada dos nossos melhores técnicos.
Embora, no meu entendimento, ainda falte uma disseminação e interesse maior, ninguém pode dizer que foi uma má iniciativa.
Eles, que muitas vezes passam mais tempo com os atletas do que a própria família, são peça fundamental para uma sustentabilidade na formação e aperfeiçoamento.
Mas, estão porque não são valorizados e porque não constituem uma classe para trocar experiências, fortalecer o grupo e, como consequência, valorizar o próprio trabalho?
Será que há interação entre os que estão começando uma carreira agora com a figuras carimbadas da seleção?
Sim, oportunidades existem, como os diversos torneios internacionais (Mare Nostrum, Copa do Mundo, Grand Prix, multinations,Mundial Júnior, etc), mas o ambiente é propicio para esta rica experiência?
Se o Brasil quer mesmo ter uma cultura esportiva, deveria olhar atentamente para aquele profissional que está diariamente como professor, psicólogo, amigo; e estes deveriam demonstrar que fazem a diferença na formação do atleta e também do cidadão.
Kemmell Elias
Caro Rogério, acredito também que a academia de Treinadores foi uma boa aposta, porém o que vejo é que o individualismo,o achar que cada treinador aplica é o correto o do vizinho não, o egoísmo por não compartilhar experiências, leva a estagnação da modalidade, e um fator que acredito ser um dos principais é a falta de embasamento cientifico para a elaboração do treinamento.