O caminho para o bi nos 50m livre ficou um pouco mais livre para o brasileiro Cesar Cielo, sem a presença dos franceses Alain Bernard (bronze em Pequim e ex-recordista mundial da prova) e Frédérick Bousquet (cujo recorde mundial Cielo bateu). Bernard também não irá defender seu título em Londres, ao ficar apenas em 4o. nos 100m livre, mas vai estar no forte revezamento 4×100.
Quem teve mais sucesso nos seu retorno foi Laure Manadou. Sua história parece mais uma novela, daquelas complicadas: ouro em Atenas, namorava um nadador italiano que, depois de romperem, postou fotos não autorizadas, digamos assim. Luca Marin saiu com sua adversária, campeã olímpica na mesma prova 4 anos depois, Federica Pellegrini. Foi expulsa do clube onde treinava (na Itália, para ficar mais próxima do seu namorado), pelo seu baixo comprometimento, e trocou inúmeras vezes de técnicos. Para finalizar (este capítulo?) ela teve uma filha com Bousquet.
Veja aqui uma coletânea de fotos sobre os retornos.
O ex-companheiro de Cielo em Auburn e sua companheira, que teve na sua volta o ex-tecnico de Cielo, Brett Hawke, foram contratados pelo Pinheiros e vão competir o Maria Lenk. Ao contrário de Bousquet, Bernard criticou muito a decisão final sobre o caso do doping de Cielo. Um dos que tirou a vaga dos 50m livre foi o irmão mais novo de Laure: Florent.
Veja aqui as irmãs australianas que também garantiram sua vaga olímpica.
Meio confusa esta globalização na natação mundial, não?
Este texto foi originalmente publicado no site do iG (colunistas.ig.com.br/rogerioromero