O grande destaque foi novamente a americana Katie Ledecky. Mas a vitória e recorde mundial não vieram tão fácil quanto todos imaginavam após seu recorde nos 400m. A dinamarquesa Lotte Friis queria o bi nesta prova. Abandonou os 400m, ficou na cola da americana até que veio uma última virada (das 30) que acabou com o sonho. Restou o recorde europeu, também abaixo do antigo mundial. A neozelandesa Lauren Boyle mostrou a evolução desta prova, não olímpica, ao pegar o bronze com recorde da Oceania. Com mais o recorde sul-americano nas eliminatórias da chilena Kristel Kobrich é, até agora, a prova que teve mais recordes continentais.
Com mais as vitórias dos 100m costas, com Missy Franklin e Matt Grevers repetindo os feitos olímpicos, os EUA avançaram no quadro de medalhas com 12, sendo 5 douradas.
Ruta Meylutite saiu muito bem e chegou melhor que ontem, quando estabeleceu nova marca mundial, mas ficou alguns centésimos do seu tempo. Ao menos garantiu o ouro, numa forte final.
Os brasileiros João Junior e Leonardo de Deus avançaram para as finais dos 50m peito e 200m borboleta, respectivamente. Quem sabe não surpreendem amanhã?? Manuella Lyrio, apesar do recorde sul-americano nos 200m livre (1:59.52), não avançou para as semi.
Quem não passou para as finais foi a rainha da Copa do Mundo, Katinka Hosszu. Além dela, outros super-atletas parecem estar sentido a intensa programação. Kosuke Hagino ficaria em 2o. nos 100m costas com sua melhor marca pessoal, mas encarou um 200m livre antes, quando ficou em 5o. Ryan Lochte também amargou uma 4a. colocação nos 200m livre.
Apenas Franklin continua bem na sua saga por oito medalhas (será a sucessora de Phelps?) e já tem duas de ouro. Deve declinar da premiação em dinheiro oferecida pela organização. Pelas regras da natação universitária americana, ela deve continuar “amadora” para poder competir no NCAA. A nova recordista (em todos sentidos, tem apenas 16 anos) Katie Ledecky, por exemplo, deverá abrir mão de 80 mil dólares (15 por cada vitória e 25 por recorde mundial) se quiser ficar elegível para a competição mais rápida do mundo (realizada em jardas).
Sim, nem tudo é perfeito nas piscinas americanas…