Enquanto a equipe brasileira fazia história em Barcelona, o experiente nadador alemão Thomas Lurz também batia alguns recordes. Pela primeira vez um atleta leva as 4 medalhas possíveis. agora são 14 no total! Nadando também pela primeira vez (e pela sua declaração, última) os 25km, saiu com o ouro nesta prova e no revezamento. Apesar do feito, Lurz corre contra o tempo. Em 2016 terá 36 anos, será que aguenta até lá?
Bem, os fatos das medalhas deste mundial (e de outros torneios de águas abertas) serem muito cosmopolita (tivemos ouro da Tunísia, Brasil, Grécia, além da própria Alemanha, por exemplo), além da disputa na prova olímpica (10km) vencida por Poliana Okimoto ser separada em pouco mais de 4s entre ela e a décima colocada, dizem que o cenário ainda está aberto.
E ainda temos o poder do vácuo. Explico. Assim como o ciclismo, ficar atrás de um atleta acaba salvando a energia. Não à toa existe a troca constante do líder no meio da prova. Além disso, existem as disputas mais, digamos físicas, por espaço. Sim, há muita briga dentro da água, o que pode prejudicar aqueles menos experientes. Todos estes fatores acabam dando uma indefinição saudável, pois todos que estão no pelotão da frente tem reais condições de ganhar a prova.
Então vamos torcer para que nestes próximos 3 anos o Brasil continue brilhando nas águas abertas do mundo inteiro, para culminar com as medalhas que todos esperamos nas Olimpíadas do Rio.